Quem disse que pular é coisa de criança? Os mini-trampolins estão invadindo as academias e mostrando que cuidar do corpo não precisa ser um sacrifício. Montamos um guia para você aproveitar o máximo dessa aula - que é uma delícia.
Os dois tipos de aulas mais comuns são o Power Jump e o Jump Fit. O Power Jump, criado pela Body Systems, é todo montado sobre ritmos fortes, sem descansos, enquanto o Jump Fit, da Fit Pro, alterna músicas fortes e leves, permitindo uma recuperação entre os estímulos.
O Jump (para citar os dois tipos) é uma aula de 45 a 60 minutos, onde o aluno realiza uma série de exercícios sobre um mini-trampolim. O interessante é que a seqüência de músicas (o mix) só muda a cada três meses, então, os alunos podem aprender a coreografia e evoluir, enquanto se divertem.
A boa notícia é que, de acordo com a professora Janaína Martins Claro, da academia Corpus, em São Paulo, o Jump estimula a drenagem linfática, reduzindo bastante a celulite aparente. Isso porque o movimento de contração e relaxamento dos músculos da coxa, que acontece a cada vez que pulamos, funciona como uma massagem. Para combater totalmente esse mal, experimente combinar as aulas de Jump com exercícios localizados de glúteos.
Para quem já pratica spinning, o Jump é uma ótima variação, pois trabalha os mesmos músculos (inferiores, glúteos, coxas e panturrilhas) e queima as mesmas calorias: cerca de 600 por hora. A vantagem é que o Jump também trabalha o abdômen, e o trampolim absorve parte do impacto sobre os joelhos e a lombar, tornando a atividade mais segura. Por isso, quase todo mundo pode fazer, independente da idade.
Como o peso máximo suportado é de cerca de 120 quilos, pessoas acima do peso também podem praticar. A restrição existe para quem tem instabilidade nos joelhos ou tornozelos, labirintite não controlada ou hérnia de lombar. Quem tem outros problemas de saúde deve consultar um médico antes.
Para praticar o Jump, é preciso tomar alguns cuidados: sempre manter os joelhos semi-flexionados, o abdômen contraído, os pés inteiros no trampolim e a postura correta. Se for sua primeira aula, peça para o professor lhe mostrar a posição certa. Uma dica é não usar calças compridas, porque o tecido pode ficar preso nas molas que prendem o trampolim, prejudicando o equilíbrio.
Antes de começar, confira se a sua academia está associada à Body Systems ou ao sistema Fit Pro, e se os professores possuem o certificado específico para o Jump.
Por Juliana V. Reginato
Fonte: Cristiana Arcangeli
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Quer combater a celulite? Faça Jump
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