domingo, 18 de maio de 2008

Dicas para você trabalhar melhor com a madeira

1. Madeiras

Existem diversos tipos de madeiras no mercado, desde as maciças até as chapas de compensado, aglomerado e MDF. Para iniciantes, um bom ponto de partida é começar os primeiros trabalhos com chapas do tipo compensado, que já vêm beneficiadas, ou "aparelhadas" como se costuma dizer na prática. Já o uso de madeiras maciças exige mais experiência e um maior conhecimento das características de cada tipo de material. Os problemas de empenamentos e deformações muitas vezes são decorrentes do uso de madeira inadequada e até mesmo "verde". Na hora de comprar, dê preferência às madeiras certificadas. Outra maneira de preservar as árvores e evitar derrubadas é reutilizar aqueles pedaços de madeira ou móveis descartados em caçambas ao longo das vias públicas.

2. Lixamento de madeira

Um bom lixamento representa a parte mais importante do acabamento da peça, ou seja, não adianta nada a aplicação de seladora ou verniz se a superfície não estiver bem acabada, certamente as imperfeições irão aparecer e até mais realçadas. O lixamento é uma prática necessária em dois momentos da marcenaria: no desbaste e no acabamento da peça. Para desbaste: inicie com lixas grossas (por exemplo, a de grana 60). Se o movimento for feito no sentido contrário ao sentido do veio da madeira, o rendimento do trabalho será maior.
Para acabamento: sempre lixe no sentido do veio da madeira, isto evita o aparecimento de arranhões indesejáveis. Para ir fazendo o acabamento do trabalho, utilize mais de uma lixa. A segunda renderá melhor se tiver uma grana 50% maior que a anterior. Por exemplo, se o acabamento foi iniciado pela grana 100, utilize depois a de grana 150 e assim sucessivamente até o acabamento desejado.

3. Pregos

Existem diferentes tipos de pregos, mas os mais comuns são os com cabeça e sem cabeça. Nos trabalhos de marcenaria o mais freqüente é o uso de pregos sem cabeça.
Ao pregar, se o martelo estiver sujo, sempre faça a sua limpeza esfregando a sua face de bater numa lixa grossa, assim fica reduzido o risco de entortar o prego.
Para evitar acidentes, retire os pregos das madeiras que não vai utilizar. Ao pregar utilize pregos nas dimensões apropriadas às peças a serem juntadas, e nunca deixe de passar cola na superfície de contato se quiser uma boa fixação. Na dúvida, faça testes preliminares em pedaços de descarte para avaliar eventuais surpresas desagradáveis de rachadura da madeira ou fixações inadequadas.

A nomenclatura dos pregos é algo bastante desconhecido da maioria das pessoas. Isso ocorre porque há muitos padrões no mercado. Existe uma equivalência aproximada entre elas, mas as usuais estão em polegas inglesas x BWG, JP x LPP e ainda o padrão métrico oficial, mm x mm. Entenda o que significam estas siglas:

· Polegadas Inglesas: multiplique o número correspondente por 25,4 para ter o comprimento em mm

· BWG (Birmingham Wire Gauge) e JP (Jauge de Paris): são tabelas próprias que indicam o diâmetro do prego

· LPP (Linhas Por Polegadas Portuguesas): multiplique o número correspondente por 2,3 para ter o comprimento em mm

4. Parafusos

Existem diversos tipos de parafusos no mercado. Os com cabeça de fenda e philips são os mais comuns. As chaves para apertar ou afrouxar os parafusos devem ter as pontas sempre do mesmo tamanho e tipo, ou seja, a ponta da ferramenta deve encaixar-se perfeitamente nas cabeças dos parafusos.

Mais informações consulte em sites, livros ou escolas especializadas em marcenaria.

Fonte: http://www.europanet.com.br/euro2003/index.php?cat_id=167&pag_id=11075

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