sábado, 31 de maio de 2008

Sardas e pintas

Elas são um charme, mas é preciso ficar atento aos cuidados com a pele, principalmente durante o verão. Anote algumas dicas importantes.

Uma pele lisa, sem manchas, pintas ou sardas é quase impossível de se ver - não que ela não exista -, mas sempre tem alguém com alguma pinta pelo corpo ou mancha de nascença. Até alguns bebês tem alguma “manchinha”. Muitos consideram um charme, um toque especial na beleza. Outros, já gostariam de bani-las, retirá-las e deixar a pele totalmente lisa.

Alguns acabam retirando pintas mais por necessidade do que vontade, como foi o caso de Fellipe Elias. “Foram três pintas”, diz. Como a irmã dele havia retirado, a pedido do médico, Fellipe achou melhor fazer o mesmo. “Fizeram a biopsia e não deu nada”, revela.

Duas das diversas pintas que possui Helena Salles estavam “atrapalhando” sua rotina. “Quando eu vestia as roupas, eu acabava machucando as pintas. Elas não tinham problema nenhum, mas como eu feria as duas, foi melhor retirar”, conta.

Helena também possui muitas sardas, que não incomodam, mas nem por isso ela deixa de usar filtro solar. “Quando tomo sol, uso fator 40, 50 no rosto”, afirma. Sua mãe e avó são tão brancas quanto ela e possuem muitas sardas e pintas também.

Só que as sardas, pequenas manchas acastanhadas, são resultado da exposição da pele clara a luminosidade, não somente a dos raios solares quanto a da luz artificial. Já as pintas são “má formações congênitas”, são células alteradas, como explica a dermatologista Cristina Mansur. “Podem aparecer com a idade, mas até os 40 anos. Pode ser que uma ou outra pequena suma depois, porque o organismo absorve”, revela.

Cuidados com as sardas
� Segundo a dermatologista, as sardas aparecem em pessoas de pele clara e com maior incidência em ruivos e de olhos claros. Pessoas claras que trabalham com luz artificial direta tem uma grande chance de aumentar o número de sardas. Antes da exposição a luz, o fator principal para ter sardas é a genética.

Quem possui tendência a ter sardas conseqüentemente pode desenvolver câncer de pele mais facilmente. Não é que elas vão evoluir para um câncer.

É que a pele com sardas demonstra que possui pouca capacidade de se recuperar do sol. “Como a camada de ozônio está só diminuindo, o mínimo que as pessoas precisam usar é um filtro solar com fator 30″, indica Cristina.

O rosto, a parte superior do tronco e as mãos são os locais mais propensos para que as sardas apareçam em grande quantidade. Quando se toma sol, a quantidade de melanina (pigmento que dá a cor a pele) aumenta e escurece ainda mais as sardas.
Para quem não gosta destas “manchinhas” existe um tratamento para eliminá-las da pele, com a vantagem de ficar com o local rejuvenescido. São duas ou três aplicações no local, como na face e nas costas das fotos, uma vez por mês. “Devem ser feitas no inverno”.
O responsável pela retirada das manchas acastanhadas é o laser de alexandrita, que também estimula o colágeno, diminuindo rugas finas. Depois das aplicações, a pessoa precisa continuar com ácido retinóico e filtro solar para evitar que voltem. “Quem tem tendência, pode fazer uma aplicação de laser por ano depois do tratamento”, recomenda Cristina.

Atenção com as pintas
Realmente, elas são um encanto, porém é bom ficar atento ao tipo de pinta que está em sua pele. Se alguma pinta muda a característica inicial, como sangrar, crescer, coçar e doer, procure um dermatologista para que ele faça uma análise.

Antes de retirar para fazer biopsia e saber se a pinta é ou não cancerígena, existe um exame chamado dermatoscopia. “Ele revela sinais sugestivos. Se tiver dúvida, deve-se retirar com uma boa margem de segurança e fazer o exame histopatológico”, relata Cristina (foto abaixo). Para fazer o exame, deve-se retirar a pinta de forma cirúrgica e não com laser. “O laser queima a pinta e impossibilita de mandar pra examinar. Só pode retirar com laser quando o médico tem certeza de que a pinta é benigna”, avisa.

� Se der positivo e for profundo, os médicos pesquisam o “linfonodo sentinela (gânglio de drenagem da lesão)”. A pessoa pode até precisar de fazer radioterapia e quimioterapia. Normalmente, isso acontece quando a pessoa deixa passar muito tempo depois de ver que tem algo estranho com a pinta.

Engana-se quem acredita que as pintas altas - dérmica (mais profunda que a epiderme) - são as mais propensas a ser cancerígenas. “A célula que sofre cancerização é na junção entre a epiderme e a derme”, justamente o local onde nasce a pinta plana. Já as com pêlos têm menos tendência, porque os pêlos nascem na derme.

Pintas que são malignas são chamadas de melanomas malignas. Ela é assimétrica, com bordas irregulares, sua cor varia entre castanho escuro e preto (quando são inofensivas sua cor, normalmente, é castanha), e seu diâmetro é maior que seis milímetros. Além disso, fique atento a pintas que surgem em regiões de trauma, como área genital, palma da mão, planta do pé e leito da unha.

Fonte: www.acessa.com/mulher

2 comentários:

crasy girl disse...

Bom eu não sou ruiva..
Sou morena clara e tenho sardas apenas no rosto,porquê ele fica muito exposto ao sol.
Tenho muitas sardas e agora estão aparecendo manchas mas brancas que minha pele.
Eu gostaria de saber algum tipo de medicina natural,ervas..Algo que se possa fazer em casa.

Anônimo disse...

bem eu tenho sardas nas bochexas e queria saber oque eu faço pra eliminar essas sardas ?